A capacidade de conciliar incompatibilidades e chegar a consensos é a grande força mestra do 5 de Paus. Porém, há intensas contradições: muita força e atividade, mas de magma que começa a borbulhar de tão quente e aumenta excessivamente a pressão contra a base da montanha.
É preciso, de forma urgente, baixar essa pressão. Isto não quer dizer fugir de conflitos, mas justamente o oposto: agarrá-los com disposição e tenacidade e, de preferência, com o tanto de humor possível. A possibilidade de conciliar, como dito acima, existe, mas é preciso sentir a pressão e agir para lidar com ela, em fez de fugir ou enfiar a cabeça debaixo da areia.
Há provavelmente muitas forças sendo medidas esta semana, profissionais, emocionais, familiares. Interna e externamente, os opostos se medem, se desafiam, ultrapassam limites.
Cuidado.
É preciso compreender profundamente a orientação maior, e de forma alguma deixar-se levar por pensamentos cheios de escombros e espinhos. Qualquer caminho os tem, e não é por isso que não haveremos de andar e chegar a terras promissoras. Não se abater, não desesperar, não dar assuntos por terminados, quando na realidade o que exigem é o nosso esforço, a nossa boa vontade, a nossa estrela – melhor buscar em si próprio a esperança, do que buscá-la fora; assim, os outros a encontrarão em nós em vez de encontrarem medo, revolta e contradição.
Conduza-se diante dos tempos da maneira como ele exigem – reclamar, maldizer, lamentar, choramingar a triste sorte não leva a lugar algum a não ser à perda de forças. Se não tem nada a dizer que melhore a situação, não diga nada.
Para aqueles que a conseguem conceber, a Vontade Divina manifesta-se no 5 de Paus. Se nos dispusermos a perceber a sua presença e a agir a partir de seu Impulso, sem ao mesmo tempo nos separarmos daquilo que é a vida aparente, avançaremos. Os hábitos convidam ao adormecimento do espírito, e aqui vive o chamado do despertar, do entender que é preciso discernir e agir de acordo com o discernimento que temos, e não pelo que costumamos fazer.
Quedar-se absorto e imobilizado pelos acontecimentos é apenas desaproveitar a evolução oferecida.